Caríssimos leitores e estimadas leitoras, recebi, pela manhã, o produto de um trabalho realizado com muita dedicação e expectativa: o meu primeiro livro. Não poderia deixar de compartilhar com vocês todo o meu contentamento e um pouco de Antero, vinte anos depois:
“Antero, vinte anos depois” revela a vida e a obra de um dos expoentes da imprensa piauiense no século XX. Um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas de Parnaíba e também da Academia Parnaibana de Letras, Antero Cardoso Filho (1922-2000) fundou o jornal O Paladino, periódico de cunho literário. Expressivo articulista no meio jornalístico e intelectual parnaibano, escreveu ao célebre jornalista judeu Samuel Wainer, em 1953, apoiando-o. Crítico, Antero faz breves ponderações sobre o jornalismo e entidades culturais do seu tempo, além de descrever, com mão de mestre, os fatos marcantes que fundamentaram sua produção, legando escritos os mais importantes do ponto de vista jornalístico, histórico e literário. Passados vinte anos de sua morte, este volume, munido da mais completa documentação já reunida, apresenta o Antero jornalista, historiógrafo, ensaísta, cronista e, sobretudo, o homem, o pai, o avô e o amigo.
Para maiores informações a respeito do livro, basta acessar: https://clubedeautores.com.br/livro/antero-vinte-anos-depois
(Prosa poética dedicada ao nascimento da filha – dezembro de 2006 – Maria Regina e publicada em páginas da web, em 2009) [A beleza com que a noite se fez viva ao sonhador, que aos empoçados vales tanto dedicara o soturno pensamento, semeou seus inférteis campos, brotando-lhe, no amargurado seio paternal, uma fecunda vida, deveras.] Que aprazimento me toma o espírito do estar, do presente perecível, do ver ao longe, porvir assentado pelo sentir esmero, à medida que o observar me distancia da solidão lúgubre, soez, frente às intempéries do meu pequenino haver, até percebê-lo? Romperam-se, de modo abrupto, os grilhões que me atavam às donzelas solitárias noturnas, e a alça da Criação me pôs, brandamente, a grifar um sentimento infindo, luzente, apraz, amorável... valor indefinível, por ausência própria de exatidão, tamanha feitura criacional – bem o sei, pois a plenitude de seu lirismo houve de me arremeter, sorrateiramente, à extremidade de seu afeito saber. ...
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